A Educação Física, no seu contexto histórico, sempre foi “presa fácil” aos ditames hegemônicos da sociedade. Essa questão se torna clara quando analisamos os momentos de construção da área: Higienista, militarista, pedagogicista.... divisão da Educação Física em bacharéis/profissionais e licenciados/professores. Na contra-hegemonia surge o “movimento crítico” da Educação Física (crise dos anos 80), apontando outras possibilidades para a prática social/pedagógica da área. É no bojo desse processo histórico e no sentido de dizer “NÂO” a um projeto mercadológico de Educação Física que o CEFD/UFSM se pautou para construir a proposta de formação unificada e demonstrar que quem “manda” na universidade e especificamente na Educação Física, não é o mercado e nem as forças conservadoras da sociedade (sistema CONFEF/CREF).
O contexto do CEFD/UFSM, a partir da divisão, tornou-se problemático no que diz respeito a qualidade da formação. O cotidiano dos alunos, repletos de problemas, somados com os problemas enfrentados pelos egressos do curso de bacharelado que se deparam com um mercado de trabalho precário e desvalorizado, fez com que a comunidade do CEFD/UFSM se organizasse no sentido de firmar uma formação que realmente contemple os interesses dos trabalhadores em Educação Física.
Neste processo, a formação em Educação Física da UEPA sempre nos serviu como referencia e acreditamos que, neste momento, em que a proposta de formação unificada, se fortalece em todo o Brasil, a separação significa um retrocesso no bojo histórico do movimento contra-hegemônico da Educação Física.
EF: Rumo a formação única!!
UEPA: O exemplo deve continuar!!
Maristela Souza
Profa. Dra do CEFD/UFSM
Profa. do Mestrado CEFD/UFSM
Coordenadora da LEEDEF- Linha de Estudos Epistemológicos e Didáticos em EF
Nenhum comentário:
Postar um comentário