"Trabalhadores do mundo, uni-vos!"
Com essa maxima do Manifesto congratulamo-nos com todos os que estao na labuta e no dia a dia na lida em busca de dignidade e qualidade de vida. Nesse sentido, convocamos os trabalhadores da Educaçao Fisica para apreciaçao e reflexao critica das condiçoes de trabalho e campos de açao profissional na area. Atentamos para as implicaçoes globais que refletem em todo o mundo do trabalho e se expressam nas diferentes areas. Considerando que "a atividade humana prescinde de intervenção da consciência e que o resultado se expressa de forma e em tempo diferentes – como resultado ideal e produto real" (COELHO, 2010, p.19), desta feita, nos colocamos como desafio: a que sociedade o professor de Educaçao Fisica esta voltado a atender? Salve 1º de maio!!!!
Coordenação Curso Educação Física2012
COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UEPA 2012/2014. PROFESSORA DOUTORA MARTA GENU.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Unificar avalia, planeja e celebra
Comunidade do CEDF/UEPA, hoje o grupo unificar reuniu com o grupo de trabalho que esteve na "frente" para apresentar/esclarecer nosso plano de trabalho durante a campanha. Foi momento de avaliaçao da campanha, confraternizaçao e aproximaçao do grupo maior para planejamento da primeira semana de trabalho apos a posse (prevista para a primeira semana de junho) que inclui de pronto uma celebraçao com toda a comunidade e principalmente com todos os 475 que nos apoiaram. O dia de hoje foi super tudo, e para nao sair do cotidiano, iniciou com muito trabalho e tarefas necessarias para uma boa confraternizaçao. Teve sorteio de brinde, jogo de fut e volei, piscina e muito papo com fotos. Sentimos falta de muita gente, mas teremos outros muitos momentos como este. Um bj.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Homologaçao do resultado
Em reuniao do Conselho de Centro/CCBS hoje, nosso resultado foi homologado. Na foto a Profa Ilma diretora do CCBS parabeniza a nova coordenaçao com rosas, que compartilho com o Grupo Unificar: Anibal, Eliane, Carmen Lilia, Adnelson, Claudia, Erica, Higson, Renan, Glenda, Franck e Dayvison e os Professores que foram atenciosos nos Campi - Edna, Hugo e Rafael e Elren e todos os estudantes aqui representados por Manoel, Marcelo, Saba, Gi, Heloiana, Lana, Adelia que conquistaram essa vitoria.
A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitoria propriamente dita.
(Mahatma Gandhi)
O Grupo UNIFICAR reconhece a força de todos os estudantes, professores e amigos que lutaram. A luta começa agora!!!! Avante porque ha muito trabalho pela frente, em que a vitoria depende do envolvimento de todos. Aos que depositaram confiança no Grupo, aos que creem que e possivel usufruir de uma Educaçao Fisica melhor para uma sociedade melhor, essa vitoria e nossa.
(Mahatma Gandhi)
O Grupo UNIFICAR reconhece a força de todos os estudantes, professores e amigos que lutaram. A luta começa agora!!!! Avante porque ha muito trabalho pela frente, em que a vitoria depende do envolvimento de todos. Aos que depositaram confiança no Grupo, aos que creem que e possivel usufruir de uma Educaçao Fisica melhor para uma sociedade melhor, essa vitoria e nossa.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
CARTA ABERTA A COMUNIDADE DO CEDF/UEPA
O Unificar - Grupo de Trabalho vem esclarecer a publico, como grupo de docentes pesquisadores que assumem suas responsabilidades docentes, que os compromissos listados no Plano de Trabalho e publicados por meio de folder, carta e na mídia são propostas honestas de trabalho, voltadas para uma formação de qualidade, íntegra e sustentada em base legal.
Deixamos claro e bem dito que na condição de professores estamos nos responsabilizando em fomentar a formação qualificada e pertinente ao campo de atuação, em estrita consonância com o ordenamento jurídico nacional, e para tanto estamos devidamente assessorados. Destacamos que o presente pleito eleitoral tomou ares que sequer poderia imaginar o mais ingênuo dos homens, uma vez que agora pretendem elaborar e fazer cumprir Termo de Compromisso. Pasmem! Perguntamos, que poder de fiscalização, que poder de execução ou mesmo de legislar tem candidatos num pleito nessa Universidade? Nos causa estranheza realmente é que qualquer pretensão em suscitar um tal “termo de compromisso” seria temerário, uma vez que ajustamento de conduta, seriedade e gestão pública são características da ética e moral, o que, dispensando maiores despesas de raciocínio, é papel que deve ser encarado com tranquilidade e no livre exercício da democracia e dos princípios basilares que devem permear o Estado Democrático de Direito.
Assim, no intuito de buscar soluções e não simplesmente ficar estimulando a discórdia e a polêmica, atestamos que a comunidade vinculada ao curso de Educação Física desta IES pode ficar tranquila, pois estamos submetendo o nosso nome para a emanação da vontade popular, de forma clara e ostensiva, baseado em sérios estudos e não em simples falácias, o que mostra de forma simples e inteligível o nosso compromisso em fazer valer o livre exercício da democracia e da soberania da comunidade.
E da responsabilidade da Coordenação de Curso, segundo o regimento da UEPA, e dentro de suas competências: presidir a construção e avaliação do PPP; promover em conjunto com os departamentos sistemática avaliação do corpo docente e demais atribuições que primem pelo bom andamento do Curso. Essa é nossa responsabilidade!!!!
Cabe-nos nesse momento ímpar para a recuperação de um Curso precarizado e desassistido trabalhar em prol da dignidade profissional e humana, com respeito e ética, valores que não podem ser perdidos de vista na formação no CEDF.
Não fazemos falsas promessas. Assumimos compromisso de trabalho, porque somos responsáveis!!!!!
No dia 25/04 VOTE 1. VOTE MARTA
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Para Refletir com a Dra Maristela Souza (UFSM)
A Educação Física, no seu contexto histórico, sempre foi “presa fácil” aos ditames hegemônicos da sociedade. Essa questão se torna clara quando analisamos os momentos de construção da área: Higienista, militarista, pedagogicista.... divisão da Educação Física em bacharéis/profissionais e licenciados/professores. Na contra-hegemonia surge o “movimento crítico” da Educação Física (crise dos anos 80), apontando outras possibilidades para a prática social/pedagógica da área. É no bojo desse processo histórico e no sentido de dizer “NÂO” a um projeto mercadológico de Educação Física que o CEFD/UFSM se pautou para construir a proposta de formação unificada e demonstrar que quem “manda” na universidade e especificamente na Educação Física, não é o mercado e nem as forças conservadoras da sociedade (sistema CONFEF/CREF).
O contexto do CEFD/UFSM, a partir da divisão, tornou-se problemático no que diz respeito a qualidade da formação. O cotidiano dos alunos, repletos de problemas, somados com os problemas enfrentados pelos egressos do curso de bacharelado que se deparam com um mercado de trabalho precário e desvalorizado, fez com que a comunidade do CEFD/UFSM se organizasse no sentido de firmar uma formação que realmente contemple os interesses dos trabalhadores em Educação Física.
Neste processo, a formação em Educação Física da UEPA sempre nos serviu como referencia e acreditamos que, neste momento, em que a proposta de formação unificada, se fortalece em todo o Brasil, a separação significa um retrocesso no bojo histórico do movimento contra-hegemônico da Educação Física.
EF: Rumo a formação única!!
UEPA: O exemplo deve continuar!!
Maristela Souza
Profa. Dra do CEFD/UFSM
Profa. do Mestrado CEFD/UFSM
Coordenadora da LEEDEF- Linha de Estudos Epistemológicos e Didáticos em EF
O contexto do CEFD/UFSM, a partir da divisão, tornou-se problemático no que diz respeito a qualidade da formação. O cotidiano dos alunos, repletos de problemas, somados com os problemas enfrentados pelos egressos do curso de bacharelado que se deparam com um mercado de trabalho precário e desvalorizado, fez com que a comunidade do CEFD/UFSM se organizasse no sentido de firmar uma formação que realmente contemple os interesses dos trabalhadores em Educação Física.
Neste processo, a formação em Educação Física da UEPA sempre nos serviu como referencia e acreditamos que, neste momento, em que a proposta de formação unificada, se fortalece em todo o Brasil, a separação significa um retrocesso no bojo histórico do movimento contra-hegemônico da Educação Física.
EF: Rumo a formação única!!
UEPA: O exemplo deve continuar!!
Maristela Souza
Profa. Dra do CEFD/UFSM
Profa. do Mestrado CEFD/UFSM
Coordenadora da LEEDEF- Linha de Estudos Epistemológicos e Didáticos em EF
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Carta de apoio ESEFFEGO e da Secretaria Estadual do CBCE - GO
NINGUÉM
DIVIDE A EDUCAÇÃO FÍSICA[1]
Aos professores do Curso de Educação
Física da UEPA, na luta pela defesa da licenciatura ampliada: “a luta só valerá
a pena se for para valer!”
A contradição é um marco do atual
modo de produção; no entanto, ela é também a alavanca para os movimentos que
apontem possíveis sínteses, rupturas e revoluções dentro das relações sociais
de países como o nosso. A Educação Física pensada enquanto um objeto do
conhecimento científico não é divisível, há uma unidade que lhe garante
enquanto totalidade.
Ações reacionárias para dividi-la
precisam ser entendidas como tentativas de reprodução do sistema, que faz dela
uma utilidade funcional para se manter hegemônico. Na contramão, os movimentos
sociais historicamente estruturados a partir da consciência da luta de classes
vêm conseguindo alguns avanços nos diversos segmentos das relações sociais de
trabalho, no contexto do trabalho capitalista.
Na formação e na intervenção
profissional da Educação Física não é diferente e o cenário aponta um grupo
contra hegemônico buscando desvelar o pensamento burguês para lhe fazer frente
e, outro, que também não é hegemônico, mas que por uma não consciência de
classe age em seu favor, já que não lhe é dado perceber que somos todos trabalhadores,
ou seja, da mesma classe social. Ocorre que o ocultamento do sujeito retira-o
da História, e sua objetivação mecânica faz com que ele não a perceba.
No embate e no debate sobre a
formação e a intervenção profissional da Educação Física brasileira temos
atravessado um período de turbulência, demarcado politicamente pela divisão na
formação, consequência da fragmentação mercantil dos espaços de trabalho, que
pressionam de fora para dentro a constituição do conhecimento a ser tratado nos
cursos de graduação e na formação que se segue.
Durante os anos de 1990 o número de
bacharelados criados sequer justificou a divisão; isso se manteve até a metade
da primeira década deste século, crescendo mesmo a partir da decisão interna e
anticonstitucional do Sistema Confef/Crefs em proibir os licenciados intervirem
nos campos escolares.
Criou-se uma representação idealizada, um
balão de ensaio que rendesse na perspectiva da previsibilidade a adesão dos
licenciados ao sistema profissional, numa manobra sobre esta massa, objeto de
cooptação ideológica. Os efeitos, no entanto, se diversificaram independente
das intencionalidades de seus promotores, impactando sobremaneira a formação
profissional.
É neste cenário que crescem quantitativamente
os bacharelados, sem que as IES tenham em seus quadros, docentes que deem distinção
no trato com o conhecimento de formações que se pretendem diferentes. Com isso,
na mesma instituição formadora em que há oferta de bacharelado e licenciatura, o
trato com o conhecimento se dá pelos mesmos conteúdos, pelas mesmas abordagens
metodológicas, pelos mesmos ensinantes e os mesmos aprendizes.
Podemos considerar ainda que diversas IES
criaram fórmulas mágicas para acoplar a formação e permitir que os egressos
tenham ambas as formações, de licenciado e bacharel. Algumas dessas fórmulas
foram estrategicamente construídas a partir das brechas dadas pelas diretrizes
curriculares, outras atropelam mesmo a tudo e a todos, mas os instrumentos
“reguladores” fazem vista grossa.
Desses e outros fatos que estão postos nas
relações da formação profissional em Educação Física, na conjunção com a
formação de professores no Brasil, coloco dois em destaque para fazer as
mediações neste momento histórico da correlação de forças no curso de Educação
Física da UEPA, para os alentos necessários aos nossos companheiros docentes e
discentes que conseguem pensar pela totalidade do objeto, pela compreensão de
que cada parte é constitutiva do todo.
Primeiro, que no campo da intervenção
profissional, na Região do Cref 14, que abarca os Estados de Goiás e Tocantins,
após dois anos de luta contra a ingerência do sistema profissional em proibir
os licenciados de atuar nos espaços de trabalho “não escolares”, movimento que
reuniu um coletivo (FEF/UFG; ESEFFEGO/UEG; DEFD/PUC Goiás; Movimento Estudantil
da Educação Física; Movimento contra a Regulamentação da Profissão Educação
Física; Secretaria Estadual do CBCE) articulado politicamente e que engajou durante
o processo o Conselho Estadual de Educação, o Ministério Público Estadual e o
Ministério Público Federal em Goiás, este decisivo no conjunto das ações que
culminaram numa liminar da Justiça Federal do Trabalho em Goiás, a qual derrubou
a inconsistente resolução do Confef.
O sistema profissional entrou com recurso e
novamente, em segunda instância, teve derrotadas suas pretensões funestas de
determinante inconstitucional para os trabalhadores da Educação Física. Neste
momento, ainda aguardamos a Justiça do Trabalho oficializar a decisão, espera
que pretendemos nos próximos dias transformar em novo movimento social, já que
neste momento histórico estamos com dois problemas localizados, para além da
UEPA, um processo movido no Rio de Janeiro, junto ao Ministério Público Federal
daquele Estado.
A licenciatura ampliada abre o segundo
destaque: pelo necessário engajamento na luta da UEPA, dado pela compreensão de
que ela se destaca como parte constitutiva desta luta, fundamental para
podermos levar adiante a proposta de formação una, generalizada, que temos
defendido como “licenciatura ampliada”, cuja consistência está na produção
acumulada de pesquisadores que se debruçam sobre a formação profissional no
Brasil, mormente no contexto do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte.
Pelo cenário já exposto anteriormente, ou
seja, do como está se dando a prática curricular que articula os cursos de
graduação, na conjunção de licenciatura e bacharelado, como também pela
constituição do conhecimento que vem sendo desenvolvido, dado pelas ingerências
externas ao meio acadêmico/científico, ou seja, determinado pelo processo
mercantilista que dita perfil e competência profissional, percebe-se a desqualificação
dada pela fragmentação, pela inconsistência do conhecimento teórico tratado,
que privilegia o pragmático e se apresenta pelas aparências do objeto em
discussão.
Nesse contexto, a partir da fundamentação já
discutida para a licenciatura ampliada, processo que vem se materializando pelo
país em cursos com disposição de desfragmentar a estratégia da ação positiva de
ocultar as totalidades, não muitos cursos é verdade, mas com práticas
pedagógicas que se consolidam na formação pelo movimento do currículo real.
As pesquisas compulsórias na graduação já
apontam para dados empíricos, cuja análise corrobora com a produção acumulada nos
últimos anos e que embasou os pressupostos ousados dessa licenciatura. As
pesquisas dos grupos inerentes a essas IES trarão certamente novos dados e
análises, publicações que irão emergir em anais de congressos e em periódicos;
TCCs dos cursos de lato sensu e as
dissertações e teses, em seguida, serão mostras significativas de um momento
histórico que se pretende transformador, portanto revolucionário.
Pensamos então, para encerrar essas
considerações no diálogo com os companheiros da UEPA, que a centralidade do
debate, que sustenta este embate está em transformar ou reproduzir. Por isso,
acadêmicos discentes e docentes dessa tradicional instituição formadora de
professores de Educação Física, que pensam a partir da materialidade do
contexto em causa, que não permitem que outros pensem por vocês, que acreditam
no que foi constituído pela luta no interior das relações sociais, no embate da
luta de classes, que percebem a História como referência para a formação, que
têm na docência a essência da prática pedagógica para intervir em todo e
qualquer espaço de trabalho conquistado pela Educação Física, mantenham-se pelo
coletivo, porque o coletivo, historicamente, tem se constituído por nós mesmos.
Não
quero acordar nenhum dia de minha vida sem ter o direito de me indignar com as
coisas (Michele Ortega Escobar).
[1]
Carta de apoio da
Secretaria Estadual do CBCE em Goiás (Profª Doutoranda Sissília Vilarinho Neto,
Prof. Dr. Paulo Roberto V. Ventura, Prof. Mestrando Rodrigo Roncato M. Annes,
Profª Mestranda Ana Júlia Rodrigues Carvalho, Profª Esp. Michelle F. Oliveira,
Profª Thais Messias Moraes) e do Núcleo Docente Estruturante da ESEFFEGO/UEG (Prof.
Dr. Paulo Roberto V. Ventura, Prof. Dtdo Ademar Soares Azevedo Jr., Profª Ms.
Lilian Brandão Bandeira, Prof. Mestrando Rodrigo Roncato M. Annes e Profª Esp.
Michelle F. Oliveira).
terça-feira, 17 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Memorial - Marta
MEMORIAL
MARTA
GENÚ SOARES
Após
18 anos de docência superior na Universidade do Estado do Pará se concretiza
uma meta inicial em minha carreira docente: a dedicação exclusiva com condições
efetivas para centrar atenção no ensino e na produção acadêmica. Por muitos
anos tive a franca concepção de que intervir em todos os níveis do ensino e em
instituições diferentes amplia o raio de propagação de conhecimento e troca de
experiências quando da convivência com grupos sociais e faixas etárias com
características e interesses diferentes, crença que ainda tenho, no entanto,
limita a produção atenta diferente de quando as atividades estão concentradas
em um único espaço e alocadas em carga horária suficiente para a ação de
qualidade.
Iniciei
a carreira de professora, após a rica experiência frente às contradições da
área na condição de estagiária em academia, como professora da Educação
Infantil e nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental na Escola Lar de
Maria e ali tomei consciência da realidade concreta do chão da escola pública. Vi,
em aula para a educação infantil, o encantamento na descoberta de “comer com
pauzinho” e coordenei pela primeira vez, os jogos escolares internos, numa ação
coletiva de construção desde a organização das equipes, lanche, aquisição de
equipamento sonoro e uniforme. Aquele de fato foi um projeto coletivo com a
colaboração da direção, professores, funcionários, alunos e pais. Foi quando
investi na concepção da educação compartilhada e também fiz a Especialização em
Educação Física na Pré-Escola sob orientação da Prof.ª Odinéia Telles de
Figueiredo.
A
partir dessa experiência atuei em turmas do quinto ao nono ano do Fundamental
em Belém e em Manaus o que me conferiu a noção da diversidade cultural
amazônica e o contato com atividades de inclusão e responsabilidade com
crianças em vulnerabilidade social, nessa lida me deparei com a fome, com as
doenças advindas da falta de saneamento básico e cuidados com a saúde. E
aprendi sobre “leiloar a língua do boi”.
No
Mestrado em Educação cursado na Universidade Metodista de Piracicaba sob a
orientação do filósofo Dr. Francisco Cock Fontanella estudei sobre o processo
de aprendizagem via criatividade defendendo que a aprendizagem é um contínuo
ato de criação que vai se construindo em meio à intenção e imaginação e dessa
forma compreendi que o conhecimento é de natureza multidisciplinar, portanto,
as áreas são mais que organizações da lógica do pensamento, são referenciais
para o trabalho de compreensão e explicação da realidade.
Após
esse período desenvolvi a primeira pesquisa institucionalizada e com bolsistas,
na Cidade de Cametá e Ilha de Carapajó, e como resultado publiquei o artigo “Consciência
Corporal: uma concepção filosófico-pedagógica de apreensão do movimento”
publicado na Revista Brasileira de Ciências do Esporte, em 2001, ano que
iniciei o Doutorado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
sob a orientação da Drª Marta Pernambuco. Com a tese sobre a ressignificação do
movimento nas práticas escolares usei os pressupostos de Paulo Freire: o
diálogo e a consciência como processo em permanente construção na relação
cotidiana entre os sujeitos.
A discussão sobre o fenômeno da corporeidade e
do corpo social foi fomentada na docência no Curso de Bacharelado em Música
refletindo sobre a voz “como instrumento musical e a voz que grita por melhores
condições de vida”. No Ensino Superior, junto com Edgar Ketlle, propusemos e
reformulamos a proposta da disciplina Educação Física nos Cursos da
Universidade do Estado do Pará- UEPA e formatamos a disciplina Corporeidade e
Educação. Como docente ministrei a disciplina Educação Física, prática
Esportiva e Corporeidade nos Cursos de Pedagogia, Matemática, Medicina,
Educação Artística e o Bacharelado em Música. Em 2006 e 2007 ministrei a
disciplina Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso no CEDF/UEPA e a partir
daí ministro a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica.
No
Mestrado em Educação ingressei em 2006 e ministro as disciplinas Educação,
Desenvolvimento Humano e Relações Intersubjetivas,
Educação e Organização do Trabalho Escolar e Seminário de Pesquisa.
Educação e Organização do Trabalho Escolar e Seminário de Pesquisa.
Participei
da reformulação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação
Física-CEDF/UEPA em 1999 e em 2007 e ressalto que os dois processos foram em
franco diálogo com a comunidade, com aqueles que se interessaram, em construir
coletivamente.
Coordenei em momentos decisivos para a
consolidação do CEDF como centro de produção e atenção ao egresso, as
especializações: Curso de Educação Física no Contexto Sócio-Político Amazônico,
Curso de Educação Física Infantil e Escolar - 1ª a 8ª séries. E ministrei
Metodologia do Trabalho Científico na Especialização em Saúde e
Desporto.
Como
docente fui membro do Conselho Superior Universitário- CONSUN. Na Gestão fui
chefa do Departamento de Ginástica, Artes Corporais e Recreação e membro do
CONCEN- Conselho de Centro do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Na
Gestão Superior fui Diretora de Pesquisa
Os
projetos de Pesquisa e Extensão podem ser visualizados na Plataforma Lattes do
CNPq.
Fui
Representante Institucional na UTE- Universidade Técnica de Lisboa e atualmente
no Paidéia- Núcleo de Formação Continuidade professores para o ensino da Arte e
Educação Física. Na Internacionalização da UEPA desenvolvo pesquisas com
Portugal, Chile, Colômbia, Espanha e Equador.
Minhas experiências como nadadora da Tuna Luso, como jogadora de voleibol no Payssandu e com a experiência na Dança no grupo do Colégio Moderno, hoje denominado Cia. Moderno de Dança me trouxe até aqui. Me orgulho da carreira profissional que estou construindo, me orgulho de ser Professora de Educação Física.
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Lançamento da Campanha para a Coordenação do CEDF
Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo.
Albert Schweitzer
Com o pensamento desse filósofo e médico alemão quero dialogar com os que acreditam na transformação, no recomeço e na ressignificação da atividade humana para além da vaidade, do poder e do domínio do homem sobre a natureza e sobre o outro. Schweitzer abandonou a vida confortável na Europa e mudou-se para o Gabão onde improvisou um consultório num antigo galinheiro e atendeu seus pacientes enfrentando obstáculos como o clima hostil, a falta de higiene, o idioma que não entendia, a carência de remédios e instrumental insuficiente.
Viveu praticamente todo o período da II guerra confinado num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações. Ao final da guerra declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.
Nesse momento em que o CEDF completa mais de 40 anos, sempre é tempo de recomeçar e imbuída desse princípio convido a comunidade do CEDF e da UEPA para voltar a atenção e o olhar para a transformação de um curso sólido a ser construído em base multidisciplinar, acadêmica, profissional e ética.
A tranformação começa agora. Abertos ao diálogo.
Até mais! Marta.
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